http://www.youtube.com/watch?v=xGzvcZZVsqQ
http://www.youtube.com/watch?v=lS-RlzOOTa0
http://www.youtube.com/watch?v=9ndDaZaBSB4
http://www.youtube.com/watch?v=RPQWizli-iI
http://www.youtube.com/watch?v=J12TEwh4PwY
http://www.youtube.com/watch?v=x0a338xCs3Y
http://www.youtube.com/watch?v=OITefBHuEkk
http://www.youtube.com/watch?v=mPBbyzokwDI
http://www.youtube.com/watch?v=05itk6RCI4k
http://www.youtube.com/watch?v=By4BzKQlP6k
domingo, 13 de setembro de 2009
Postado por Sonhos e Palavras =] às 08:49 0 comentários
Soneto de Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Postado por Sonhos e Palavras =] às 08:36 0 comentários
Marcadores: Vinicius de Moraes
Tempo de amor

Mas tem que sofrer
Ah, mundo enganador
Ah, não existe coisa mais triste que ter paz
O tempo de amor
Ah, que não seja meu
Postado por Sonhos e Palavras =] às 08:21 0 comentários
Marcadores: Vinicius de Moraes
E estou no nosso antigo estado
Onde de natureza é bela .
Terra da mais finas e grosseiras raízes,
[Que não vejo mais.]
Donde estás as joeramas e os jacarandás ?
-Senhor cadê o pau-brasil?.
A nova paisagem , Oh quão tão diferente
O ar ,aquele de com um mistura de flor e
mar ]
Que pena ! não mais existe.
Ho mar , que Mar ......
Olha o acarajé , quente ou frio???
Oxe Bahia , tão divina e graciosa , mas que
não e mais aquela].
Mas é a minha eterna e linda Bahia.
Postado por Sonhos e Palavras =] às 08:07 0 comentários
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Não quero ver você Ficar Triste
(Marisa):
Postado por Sonhos e Palavras =] às 13:36 0 comentários
Quem não dá assistência, abre concorrência
Postado por Sonhos e Palavras =] às 13:27 0 comentários
Marcadores: Arnalda Jabor
Memória
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Postado por Sonhos e Palavras =] às 13:22 0 comentários
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Se
Djavan
Você disse que não sabe se não
Mas também não tem certeza que sim
Quer saber?
Quando é assim
Deixa vir do coração
Você sabe que eu só penso em você
Você diz só que vive pensando em mim
Pode ser
Se é assim
Você tem que largar a mão do não
Soltar essa louca, arder de paixão
Não há como doer pra decidir
Só dizer sim ou não
Mas você adora um se...
Eu levo a sério mas você disfarça
Você me diz à beça e eu nessa de horror
E me remete ao frio que vem lá do sul
Insiste em zero a zero e eu quero um a um
Sei lá o que te dá, não quer meu calor
São Jorge por favor me empresta o dragão
Mais fácil aprender japonês em braile
Do que você decidir se dá ou não.
Postado por Sonhos e Palavras =] às 13:18 0 comentários
quinta-feira, 25 de junho de 2009
1 - Texto Billy Elliot;

Postado por Sonhos e Palavras =] às 12:59 0 comentários
Dias de sombra, dias de luz .
E agora o que fazer com esse indivíduo? , quando o crime já está cometido e a dor e a revolta já sem proporção no coração dos familiares;Matar também? Ou levar para a faculdade do crime (prisão)? .Recuperar....talvez seja uma solução,mas onde? Como? .São acontecimentos assim que faz pensar no quando é “URGENTE” a transformação :nas instituições familiares, nos valores, nas relações de pais e filhos, no sistema penitenciário , no respeito pelo outro;do simples por favor ,licença,até a denúncia da lavagem dinheiro ,do exploração sexual infantil , dentre inúmeras outras .
Mas enquanto isso não acontece, a mídia e os inúmeros meios de comunicação, vão ganhando dinheiro e audiência,com: o homicídio da Maria, o filho que matou o pai, o padrasto que jogou a enteada pela janela, a mãe que jogou o filho recén-nascido no rio, entre outras notícias, que se tornaram comum na cabeça de muitos pessoas . Mas a solução para esses criminosos é simples:
Postado por Sonhos e Palavras =] às 12:46 0 comentários
Marcadores: Sousa. Bruna Santos.
ATIVIDADE
O que é morfologia?
Morfologia vem do grego : morfe+log(os)+ia, tratado, estudos das formas .
Em linguística, morfologia é o estudo da estrutura das formas das palavras.
Em biologia, morfologia é o estudo da forma de um organismo, ou de parte dele.
Em processamento digital de imagem, morfologia é a coleção de técnicas baseadas em Morfologia Matemática, um modelo teórico basedo na teoria Lattice.
Morfologia ocasionalmente significa a técnica de Análise Morfológica usada na exploração de soluções potenciais a problemas técnicos.
O que é sintaxe?
Sintaxe trata do condicionamento frasal das palavras, de sua ordenação e com formação flexialmente. Daí a divisão desta parte da gramática: colocação, regência e concordância .
O que é fonética?
Fonética tem por objetivo descrever, os elementos sonoros que, correlacionados e apostos, constituem o sistema fônico da língua. Comporta diversos estudos: produção e classificação dos fonemas (fonética descritiva), sua emissão e articulação conveniente (ortoepia) localização correta da sílaba tônica (prosódia).
O que é palavra?
Palavra pode ser encarada sob 3 ponto de vista, correspondente ao 3 campos da gramática – o fônico , o mórfico , e o frásico : vocábulo, palavras e termo.
O que é um pronome?
Pronome é a palavra que denota o ente ou a ele se refere, considerando-o apenas como pessoa do discurso. Pronome denota o ser, como o (nome) substantivo, mas sem lhe dar significação natural, ou se se refere ao ser como objetivo, mas sem lhe apontar qualidades ou propriedades. Sua função é simplesmente indicar ou determinar o ente do ponto de vista de quem fala ou em relação à frase.
Nome x pronome?
A diferença importante entre nome e pronome e uma questão quantitativa : elenco aberto x
elenco fechado. Sempre se cria novas palavras nominais, mas não pronominais.
Para que serve os pronomes do caso reto e do caso obliquo?
. Pronome reto: funciona como sujeito ,ex: Nós lhe ofertamos flores.
. Pronome obliquo: : funciona como complemento( objeto direto ou indireto).
O que é um aposto?
É o termo que explica , esclarece, desenvolve ou resume um termo da oração.
O que é gramática?
É o conjunto de regras individuais usadas para um determinado uso de uma língua, não necessariamente o que se entende por seu uso correto.
Como me utilizar de ponto e vírgula?
O ponto-e-vírgula é, pois uma pausa intermediária entre o ponto e a vírgula. Ela não é tão breve quanto à vírgula, nem tão longa quanto o ponto.
O que é em gramática figura de linguagem?
São certos recursos utilizados não convencionais que o emissor cria para da maior expressividade a sua mensagem.
SÍNTESE DA HISTÓRIA DO PROJETO NURC
Juan Lope Blanch, professor da Universidade Nacional Autônoma do México, foi o autor da proposta de organização de um grande projeto coletivo, a fim de descrever a norma culta no espanhol falado. A proposta foi apresentada durante o II Simpósio do PILEI (Programa Interamericano de Lingüística e Ensino de Idiomas), em agosto de 1964, em Bloomington, nos Estados Unidos da América. Assim nascia o "Proyeto de Estudio Coordinado de la Norma Lingüística Culta de las Principales Ciudades de Iberoamérica y de Península Ibérica".
Desde o início, já se pensava em estender o "Proyeto" às comunidades de língua portuguesa. Em janeiro de 1968, por ocasião do IV Simpósio do PILEI no México, o Prof. Nélson Rossi, da Universidade Federal da Bahia, apresentou o trabalho "O Projeto de Estudo da Fala Culta e sua Execução no Domínio da Língua Portuguesa". Nesse estudo, o Prof. Nélson Rossi ressaltou que, diferente dos países de língua espanhola, no Brasil, o "Proyeto" não poderia limitar-se à capital do país nem ao Rio de Janeiro. Ele sugeriu que o "Proyeto" abrangesse as cinco principais capitais com mais de um milhão de habitantes: Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Em janeiro de 1969, durante o III Instituto Interamericano de Lingüística, promovido em São Paulo pelo PILEI, foi instalado o "Proyeto" no Brasil. Foi acertado que, para se instalar esse projeto, haveria necessidade de se escolherem os responsáveis pelo trabalho em cada uma das cinco cidades.
O projeto previa três etapas: gravações, transcrição e análise do corpus, conforme um Guia-Questionário. Inicialmente, eram previstas 400 horas de gravação, selecionando-se 600 informantes (300 do sexo masculino e 300 do sexo feminino) com nível superior de escolaridade, nascidos na cidade sob estudo ou residentes aí desde os cinco anos de idade, filhos de nativos de língua portuguesa, de preferência nascidos na cidade sob pesquisa.
Os informantes foram distribuídos em três faixas etárias:
1ª faixa etária: de 25 a 35 anos de idade (30%);
2ª faixa etária:de 36 a 55 anos de idade (45%);
3ª faixa etária:mais de 56 anos de idade (25%).
Quanto à natureza, as gravações foram divididas em quatro tipos:
1º - Gravações secretas de um diálogo espontâneo (GS): 40 horas (10%);
2º - Diálogo entre dois informantes (D2): 160 horas (40%);
3º - Diálogo entre o informante e o documentador (DID): 160 horas (40%);
4º - Elocuções Formais (EF): 40 horas (10%).
No Brasil, as próprias exigências do Projeto, somadas às dificuldades naturais de se fazer pesquisa e os obstáculos para se conseguirem os informantes adequados, fizeram com que houvesse atraso na conclusão das gravações.
Em 1985, durante a XIII Reunião Nacional do Projeto NURC, realizada em Campinas, decidiu-se que as cidades intercambiariam 18 entrevistas de seu acervo com as demais cidades. Esse acervo constituiu-se o que se convencionou chamar corpus compartilhado.
O NURC/SP
Duas equipes de documentação trabalharam na constituição do arquivo sonoro do Projeto NURC/SP.
Até meados de 1984, a sala do Projeto ficava no CRUSP (Conjunto Residencial da USP). Ali eram guardados todos os materiais, inclusive o arquivo sonoro. Nesse ano, houve a invasão do conjunto, mas, graças à dedicação do Prof. Dino Preti, todo o material foi salvo da destruição. Com a construção do prédio de Letras, foi destinada uma sala para o Projeto NURC.
Com a dupla coordenação em São Paulo - Prof. Dino Preti (USP) e Prof. Ataliba Teixeira de Castilho (UNICAMP, hoje na USP) - o Projeto NURC/SP acabou tendo duas sedes, uma na Universidade de São Paulo e outra na Universidade Estadual de Campinas.
A equipe de São Paulo logo se posicionou contra o modelo de análise da equipe hispânica, pois o modelo do Guia-Questionário restringia-se aos aspectos da língua escrita. A partir daí, novos rumos foram sendo propostos para a análise dos dados lingüísticos do projeto NURC.
Em 1984, houve na UNICAMP um seminário com o Prof. Dr. Luiz Antônio Marcuschi, da Universidade Federal de Pernambuco, recém chegado da Alemanha, onde havia estado em contato com o importante grupo de Freiburg. Nesse seminário, foram discutidas normas para a transcrição do corpus e novas estratégias e perspectivas de análise, considerando aspectos próprios da língua falada. A partir de 1985, o Prof. Dino Preti constituiu um grupo permanente de pesquisadores que passou a estudar livros e artigos referentes à Análise da Conversação e sua aplicação ao material do projeto NURC/SP, subdenominando-se, esse grupo, Projeto Nurc/SP - Núcleo USP.
Esse grupo, com pequenas mudanças em seus integrantes, encarregou-se de transcrever o material do Projeto NURC/SP para publicação e posterior análise. O Projeto NURC/SP tem sido responsável por várias publicações. Num primeiro momento, a partir de 1986, foram publicados três volumes de transcrição do material e um volume de estudos. Num segundo momento, em 1993, foi iniciada a série "Projetos Paralelos", com a publicação de três volumes.
Postado por Sonhos e Palavras =] às 10:28 0 comentários
Marcadores: Luiz Antônio Silva
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Não te ligo mais, para não ter que ouvir a sua voz.
Não te ligo mais, para não ter que escutar seu respiro.
Não te ligo mais, porque sua fala não mata a saudade.
Não te ligo mais, porque sua ausência me desmorona.
Não te ligo mais, porque se estiver triste jamais falará.
Não te ligo mais,porque quando ouço suas palavras eu perco
Não te ligo mais, porque é impossível desligar o telefone e não brotar
Não te ligo mais,porque não posso ver seus olhos e acariciar seu
Não te ligo mais, porque a vontade de deitar sobre o seu colo no
Não te ligo mais, porque não posso sentir o seu calor.
Não te ligo mais,porque lembro que tenho a melhor mãe do mundo
Não te ligo mais, porque lembro que nos momentos que mais preciso
Não te ligo mais, porque lembro que poderia ter aproveitado mais o
Não te ligo mais,porque lembro das minha despedidas desesperadoras
Não te ligo mais, porque lembro das cartinhas enviadas a ti
Não te ligo mais. Porque não tenho mais escolhas.
Não te ligo mais, porque a esperanças quase não existe.
Não te ligo mais,simplesmente porque meu amor por te vai
Postado por Sonhos e Palavras =] às 14:22 0 comentários
Marcadores: Sousa. Bruna Santos.
Gramática Normativa e Descritiva
- Chama-se gramática normativa a gramática que busca ditar, ou prescrever, as regras gramaticais de uma língua, posicionando as suas prescrições como a única forma correta de realização da língua, categorizando as outras formas possíveis como erradas.
- A gramática descritiva é uma gramática que se propõe a descrever as regras de como uma língua é realmente falada, a despeito do que a gramática normativa prescreve como "correto". É a gramática que norteia o trabalho dos lingüistas que pretendem descrever a língua tal como é falada.
Postado por Sonhos e Palavras =] às 13:54 0 comentários
segunda-feira, 8 de junho de 2009
SONETO 27 BRASILEIRO
Postado por Sonhos e Palavras =] às 14:39 0 comentários
Marcadores: Glauco Mattoso
PROCURA DA POESIA
Não faças versos sobre acontecimentos.
Não há criação nem morte perante a poesia.
Diante dela, a vida é um sol estático,
não aquece nem ilumina.
As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam.
Não faças poesia com o corpo,
esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica.
Tua gota de bile, tua careta de gozo ou de dor no escuro
são indiferentes.
Nem me reveles teus sentimentos,
que se prevalecem do equívoco e tentam a longa viagem.
O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia.
Não cantes tua cidade, deixa-a em paz.
O canto não é o movimento das máquinas nem o segredo das casas.
Não é música ouvida de passagem, rumor do mar nas ruas junto à linha de espuma.
O canto não é a natureza
nem os homens em sociedade.
Para ele, chuva e noite, fadiga e esperança nada significam.
A poesia (não tires poesia das coisas)
elide sujeito e objeto.
Não dramatizes, não invoques,
não indagues. Não percas tempo em mentir.
Não te aborreças.
Teu iate de marfim, teu sapato de diamante,
vossas mazurcas e abusões, vossos esqueletos de família
desaparecem na curva do tempo, é algo imprestável.
Não recomponhas
tua sepultada e merencória infância.
Não osciles entre o espelho e a
memória em dissipação.
Que se dissipou, não era poesia.
Que se partiu, cristal não era.
Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave?
Repara:
ermas de melodia e conceito
elas se refugiaram na noite, as palavras.
Ainda úmidas e impregnadas de sono,
rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.
Postado por Sonhos e Palavras =] às 14:15 0 comentários
Marcadores: Carlos Drummond de Andrade
Saiu o leão a fazer sua pesquisa estatística, para verificar se ainda era o Rei das Selvas. Os tempos tinham mudado muito, as condições do progresso alterado a psicologia e os métodos de combate das feras, as relações de respeito entre os animais já não eram as mesmas, de modo que seria bom indagar. Não que restasse ao Leão qualquer dúvida quanto à sua realeza. Mas assegurar-se é uma das constantes do espírito humano, e, por extensão, do espírito animal. Ouvir da boca dos outros a consagração do nosso valor, saber o sabido, quando ele nos é favorável, eis um prazer dos deuses. Assim o Leão encontrou o Macaco e perguntou: "Hei, você aí, macaco - quem é o rei dos animais?" O Macaco, surpreendido pelo rugir indagatório, deu um salto de pavor e, quando respondeu, já estava no mais alto galho da mais alta árvore da floresta: "Claro que é você, Leão, claro que é você!". Satisfeito, o Leão continuou pela floresta e perguntou ao papagaio: "Currupaco, papagaio. Quem é, segundo seu conceito, o Senhor da Floresta, não é o Leão?" E como aos papagaios não é dado o dom de improvisar, mas apenas o de repetir, lá repetiu o papagaio: "Currupaco... não é o Leão? Não é o Leão? Currupaco, não é o Leão?". Cheio de si, prosseguiu o Leão pela floresta em busca de novas afirmações de sua personalidade. Encontrou a coruja e perguntou: "Coruja, não sou eu o maioral da mata?" "Sim, és tu", disse a coruja. Mas disse de sábia, não de crente. E lá se foi o Leão, mais firme no passo, mais alto de cabeça. Encontrou o tigre. "Tigre, - disse em voz de estentor -eu sou o rei da floresta. Certo?" O tigre rugiu, hesitou, tentou não responder, mas sentiu o barulho do olhar do Leão fixo em si, e disse, rugindo contrafeito: "Sim". E rugiu ainda mais mal humorado e já arrependido, quando o leão se afastou. Três quilômetros adiante, numa grande clareira, o Leão encontrou o elefante. Perguntou: "Elefante, quem manda na floresta, quem é Rei, Imperador, Presidente da República, dono e senhor de árvores e de seres, dentro da mata?" O elefante pegou-o pela tromba, deu três voltas com ele pelo ar, atirou-o contra o tronco de uma árvore e desapareceu floresta adentro. O Leão caiu no chão, tonto e ensangüentado, levantou-se lambendo uma das patas, e murmurou: "Que diabo, só porque não sabia a resposta não era preciso ficar tão zangado".
M O R A L: CADA UM TIRA DOS ACONTECIMENTOS A CONCLUSÃO QUE BEM ENTENDE.
Postado por Sonhos e Palavras =] às 13:54 0 comentários
Marcadores: Millôr Fernandes
quinta-feira, 21 de maio de 2009
RECITAL
Adão Negro
música: Adão Negro
Composição: artur cardoso
Chá, chá lá lá lá lá lá
Chá lá lá lá lá lá lá lá
Chá lá lá lá lá lá lá
A apartheid disfarçado todo dia
Quando me olho não me vejo na TV
Quando me vejo estou sempre na cozinha
Ou na favela submissa ao poder
Já fui mucama mais agora sou neguinha
Minha pretinha nós gostamos de você
Levanta saia, saia correndo para quarto
Na madrugada patrãozinho quer te ver oioi
Chá lá lá lá lá lá
Chá lá lá lá lá lá lá lá
Chá lá lá lá lá lá lá
Será que um dia eu serei a patroa
Sonho que um dia isso possa acontecer
Ficar na sala não ir mais para a cozinha
Agora digo o que vejo na TV
Um som negro
Um Deus negro
Um Adão negro
Um negro no poder
Um som negro
Um deus negro
Um Adão negro
Um negro no poder
Likareggae
Postado por Sonhos e Palavras =] às 18:07 1 comentários
Afrodescendente
Afrodescendente
Adão Negro
Composição: sergio cassiano
A cor do sonho da minha liberdade
É a cor que o sol imprime em minha pele
Afrodescendente, negra, latina
Sudameríndia cansada de dor
No espelho eu vejo um cara brasileiro
O rei da simpatia e do sorriso
Nos lábios a canção doce que emana
O som que embala o sonho do ser
O coração aberto pra mudança
Inconfidente, querendo vencer
Os pampas, o sertão, cerrado afora
Todos em mim num mesmo porquê
Diversa rica e imprecisa deiro
Nos faz diferentemente lindos
Não espere não, vem mesmo, vem agora
Venha ver se no meu rosto há você
Uôuôuôu...
Postado por Sonhos e Palavras =] às 17:53 0 comentários
Menestrel
Menestrel, na Europa medieval era o poeta bardo cuja performance lírica referia a histórias de lugares distantes ou sobre eventos históricos reais ou imaginários. Embora criassem seus próprios contos, muitas vezes memorizavam e floreavam obras de outros. À medida que as cortes foram ficando mais sofisticadas, os menestréis eram substituídos por trovadores, e vários deles tornaram-se errantes, apresentando-se para a população comum, tornado assim os divulgadores das obras de outros autores.
Postado por Sonhos e Palavras =] às 17:46 0 comentários
Marcadores: a enciclopédia livre., Origem: Wikipédia
Cantiga de Amigo
Meu Caro Amigo
Chico Buarque
Composição: Chico Buarque / Francis Hime
Meu caro amigo me perdoe, por favor
Se eu não lhe faço uma visita
Mas como agora apareceu um portador
Mando notícias nessa fita
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'rollUns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Muita mutreta pra levar a situação
Que a gente vai levando de teimoso e de pirraça
E a gente vai tomando e também sem a cachaça
Ninguém segura esse rojão
Meu caro amigo eu não pretendo provocar
Nem atiçar suas saudadesMas acontece que não posso me furtar
A lhe contar as novidades
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'rollUns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
É pirueta pra cavar o ganha-pão
Que a gente vai cavando só de birra, só de sarro
E a gente vai fumando que, também, sem um cigarro
Ninguém segura esse rojãoMeu caro amigo eu quis até telefonar
Mas a tarifa não tem graça
Eu ando aflito pra fazer você ficar
A par de tudo que se passaAqui na terra tão jogando futebo
lTem muito samba, muito choro e rock'n'rollUns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Muita careta pra engolir a transação
E a gente tá engolindo cada sapo no caminho
E a gente vai se amando que, também, sem um carinho
Ninguém segura esse rojão
Meu caro amigo eu bem queria lhe escrever
Mas o correio andou ariscoSe me permitem, vou tentar lhe remeter
Notícias frescas nesse disco
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'rollUns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
A Marieta manda um beijo para os seus
Um beijo na família, na Cecília e nas crianças
O Francis aproveita pra também mandar lembranças
A todo o pessoal
Adeus
Postado por Sonhos e Palavras =] às 17:35 0 comentários
ATIVIDADE
2 - Selecione uma obra de arte que se relacione com o Classicismo e uma que se relacione com o Barroco. Apresente em que aspectos elas se aproximam e se distanciam.
BARROCO: Realizada em 1694, a pintura do padre jesuíta Andrea Pozzo no teto da Igreja de Santo Inácio, em Roma, tornou-se uma importante referência para a arte barroca.

Postado por Sonhos e Palavras =] às 16:12 0 comentários
segunda-feira, 18 de maio de 2009
ATIVIDADE
01 - Relacionar as letras de música abaixo com as escolas literárias indicadas: O
.Trovador
Altemar Dutra(Composição: (Jair Amorin / Evaldo Gouveia)
É uma cantiga de amor ,na qual o eu – lírico, trata a amada de forma carinhosa” sinhá mocinha de olhar fugaz “e com gentileza a chama de-Sinhá mocinha- .
Escola literária : trovadorismo.
.Queixa
Caetano Veloso ( Composição: N.Siqueira / E. Neves.)
É uma cantiga de escánio e de maldizer, que eu lírico reclama a amada por ela desprezar o seu amor, utilizando ambigüidade. A influência da visão teocêntrica “Mas Deus não quer que eu fique mudo”. Como também, quando diz:” Serpente, nem sente que me envenenou” faz referência bíblia , a serpente causadora pecado , que leva o mal .
Escola literária: trovadorismo.
.Sozinho
Caetano Veloso(Composição: Peninha)
É uma cantiga de amor, em que o eu lírico suplica a atenção da amada, o qual se sente sozinho e infeliz por não tê-la a seu lado,” Por que você me deixa tão solto? Por que você não cola em mim?Tô me sentindo muito sozinho!”.O amor não correspondido :“ Por que você me esquece e some?”.
Escola literária: trovadorismo.
.Incelença pro amor retirante
(Elomar)
É uma cantiga de amigo, em que o eu lírico fala da saudade em que a amada deixou,depois que foi embora.Característica religiosa nas composições:”Nunca vou te deixar Por Deus nosso Senhor”.A falta em que a amada faz e capaz de faze-ló escutar:” Mas já pela madrugadaOuço o canto da amadaDo grilo cantadorGeme os rebanhos na auroraMugindo cadê a senhora”
Postado por Sonhos e Palavras =] às 15:34 0 comentários
domingo, 19 de abril de 2009
O menino que não sonhava.
João Bathista morava em uma cidadezinha chamada Miraflores, todos lhes conheciam por Tistu. Garoto bonito, negro, de olhos escuros, cabelos crepos, face macia e coração puro. Entretanto Tistu era um menino triste, pois nunca tinha sonhado.
Quando noite, na hora de dormi era uma enorme aflição, na cama, rolava de um lado para o outro; na esperança de junto com o sono, o sonho aparecer. Mas como todas às vezes a vontade de durmi vinha, contudo o sonho não. A esperança jamais lhe saiu do coração.
Certa manhã ao encontra com seu grande amigo jardineiro, bigode; Tistu revelou a ele que em tempo algum, sonhou. Logo, bigode disse: Não é dormindo que se sonha e sim acordado; os sonhos é que fazem as pessoas viverem o presente, acreditando no futuro. Gente sem sonho só existe, não se realiza.
Aquelas palavras não lhe saiam da cabeça. Já não se via mais o sol e a hora de dormir se aproximava novamente. Tistu resolveu fazer o que bigode disse; ao invés de adormecer, ficou a madrugada inteira, acordado a espera do sonho.
Logo que amanheceu; indignado tistu foi até o jardim, onde estava Bigode, e falou:
Seus conselhos não fizeram com que eu sonhasse, não durmi e nem sonhei.
Bigode sorrindo disse: Tistu é impossível viver sem sonhar. Meio confuso tistu exclamou: mas eu não sonho, então não existo?
Bigode repetiu: é impossível viver sem sonhar. Tistu se despediu de bigode com um abraço bem apertado, como se tivesse entendido o que bigode queria dizer.
Quanto voltava para casa refletiu as frases de bigode, e logo descobriu que e sonhava sim e que seu maior sonho era simplesmente sonhar.
Postado por Sonhos e Palavras =] às 08:19 1 comentários
Marcadores: O conto . Sousa. Bruna Santos.
Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Postado por Sonhos e Palavras =] às 07:08 0 comentários
Marcadores: Luis Vaz de Camões
Escola: amigos ou colegas?????????
Amizade é um bem que poucos conseguem construir, principalmente num ambiente escolar. Onde se confunde amigos com colegas.
Na sala de aula têm-se muitos colegas. Entretanto pouco deles são amigos, às vezes pelo simples fato de o colega dar as respostas das questões ao outro na hora da prova, sentarem juntos e fazerem parte dos mesmos grupos, já é considerado amigos. Porém essa relação não é de uma amizade sólida.
O amigo ou amiga de verdade é aquele que ensina o assunto antes da prova, que contribui para o seu crescimento pessoal e o seu bem e jamais se limita aos assuntos escolares. Infelizmente a existência dele é rara.
Pode-se perceber que é importante distinguir amigos de colegas por mais que na aparência sejam semelhantes os valores deste são totalmente diferentes.
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Marcadores: Sousa. Bruna Santos.